Channel manager: esteja em mais prateleiras e venda mais

22 de abril de 2025

Por B2B.reservas Compartilhe

O processo de transformação digital é uma jornada contínua e estratégica que exige planejamento, investimento e mudança cultural dentro das empresas. A hotelaria, em particular, ilustra essa necessidade de adaptação na Distribuição. Historicamente muito intermediados, os hotéis vêm impulsionando sua digitalização com a adoção de novas tecnologias para ganhar maior protagonismo em vendas diretas, mas sem esquecer que as agências online são importantes vitrines de divulgação.

Agora, para jogar bem esse jogo no mundo das vendas online na hotelaria, é preciso estar preparado. E, de fato, a inovação não é prioridade para muitos os hoteleiros e uma das razões disso é que muitos deles ainda têm o mindset de que tecnologia é custo, em vez de investimento.

Para ter as rédeas do jogo das vendas online, é preciso alterar esse mindset. Um hotel, como um serviço puro, só funciona quando o consumidor e o prestador estão conectados. E, no mundo moderno, isso significa investir em tecnologia, ou o setor continuará operando da mesma forma que há 100 ou 200 anos.

De acordo com o Hotel Distribution Outlook 2024, desenvolvido pelo Skift Research, a previsão é que as reservas diretas ultrapassem a dominância das OTAs até 2030. O estudo mostra que o modelo pode representar US$ 409 bilhões de todas as reservas feitas em hotéis, enquanto o valor referente às agências online deve ficar na casa dos US$ 333 bilhões.

Segundo o relatório, essa diferença reforça como os canais diretos são mais rentáveis para os empreendimentos. Embora polêmica, essa projeção aponta para o maior investimento em novas tecnologias por parte dos hotéis, assim como esforços para estreitar laços diretos com os clientes.

Ferramentas de reservas diretas evoluíram muito na última década e os dados mostram o avanço no uso desses recursos. Um exemplo é a Marriott International, que em 2022 relatou que as reservas digitais diretas representaram 38% das diárias, aumento de cinco pontos percentuais desde 2019. Enquanto isso, as OTAs subiram apenas um ponto percentual, chegando a 12%.

Ou seja, adotar um channel manager eficiente, que priorize os canais diretos, é uma das estratégias mais relevantes para elevar a rentabilidade dos empreendimentos. Para se der uma ideia, a média de comissionamento das agências online é de 25% sobre o valor da reserva, percentual que reduz significativamente o dinheiro no bolso das propriedades.

Transformação de cultura

A transformação digital passa, inicialmente, pela mudança da cultura empresarial. No caso da hotelaria, a inovação permeia a estrutura, o equipamento, o atendimento e, consequentemente, a experiência como um todo. E oferecer uma hospedagem digitalizada agrega valor na percepção do consumidor, o que afeta diretamente as diárias cobradas.

Em abril deste ano, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que, em 2022, a taxa de inovação das empresas foi de 68,1% no setor. Os setores com índices mais altos foram:

  • Fabricação de máquinas e equipamentos (89,3%)
  • Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (87,5%), fabricação de produtos químicos (87,4%)
  • Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (86,6%).

Ainda que a hotelaria esteja mais aberta à inovação, existem barreiras na mentalidade do setor, considerado conservador quando o assunto é digitalização. E o primeiro passo, como citado acima, é entender que tecnologia é investimento. Quando o segmento enxerga a proposta de valor e compreende que há retorno, tudo fica mais fácil.

A transformação digital é uma jornada contínua, que demanda mudanças culturais, estruturais e financeiras. Muitas vezes, é recomendado que um especialista no tema entre em cena para realizar um diagnóstico de lacunas, falhas e prioridades que aquela empresa necessita. Todavia, alguns passos são simples e, ao mesmo tempo, vitais:

  • Avalie necessidades: entenda as demandas e expectativas do seu público-alvo, assim como os objetivos da empresa.
  • Faça um mapeamento: identifique as áreas que devem ser priorizadas no processo de digitalização. Realize pesquisas internas de opinião para definir objetivos.
  • Escolha ferramentas: com o mapeamento em mãos, fica mais fácil entender quais ferramentas realmente farão a diferença no seu negócio. Muitas vezes, as empresas desembolsam altas quantias de seus caixas em soluções que não fazem sentido dentro dos seus processos.
  • Treina a equipe: mudar a cultura organizacional nem sempre é uma tarefa simples. Introduza a transformação aos poucos, mas treine sua equipe para operar as ferramentas que serão implementadas, pois de nada adianta obter uma solução inovadora sem pessoas aptas a utilizá-la.
  • Redefina estratégias: quando uma nova tecnologia entra em cena, os processos mudam, logo, as estratégias também. Redefina a forma de realizar as tarefas com foco no aumento da produtividade dos colaboradores com foco em atividades que realmente são importantes.
  • Invista em inovação: a digitalização de um negócio não acontece apenas da porta para dentro. Firme parcerias estratégicas para a sua empresa que elevem as potencialidades da sua marca.
  • Elimine a mentalidade antiga: de volta ao ponto de partida, deixe para trás a mentalidade antiga e coloque a atenção nas mudanças e metas que você almeja para o seu negócio.

Oportunidades no contexto hoteleiro

A tecnologia, quando bem utilizada, abre oportunidades de crescimento e torna o retorno do investimento mais rápido. Inovação é a palavra-chave do negócio, seja para apoiar ou acelerar resultados, e essa jornada é contínua.

Por exemplo, há alguns anos, o Wi-Fi era um agregador de valor, um serviço adicional. Atualmente, uma internet rápida, no contexto das viagens de negócios, é um item básico e totalmente integrado à expectativa desse perfil de hóspede. Ou seja, conforme o setor e o consumidor avançam em suas necessidades, o que era opcional tornou-se obrigatório. Entendeu por que se trata de uma jornada contínua?

Quando levamos o debate para a Distribuição Hoteleira, o papel da tecnologia fica ainda mais evidente. Historicamente bastante pulverizada e intermediada, a hotelaria tem uma jornada de compra que envolve múltiplas possibilidades.

Seja por uma OTAs, agência, operadora ou canal direto, entender o comportamento de compra, por onde esse cliente chega, de onde ele vem e quais as suas preferências são dados essenciais para entregar uma experiência mais satisfatória.

Neste contexto, investir em um channel manager é uma saída para elevar o potencial de vendas, fortalecer a distribuição e aumentar o poder de fidelização. O gerenciador online permite que o hotel acompanhe e atualize os seus canais de reservas, integrando ainda ao PMS e otimizando a gestão do departamento de Vendas.

Gerenciar múltiplos canais pode ser uma tarefa árdua, mas a digitalização permite que o processo seja simplificado. Um bom channel manager elimina possíveis problemas manuais e erros humanos, além de facilitar a administração do inventário e a precificação em todas as vitrines.

Antes de optar por uma ferramenta, lembre-se: é preciso entender qual solução faz mais sentido para o seu negócio. Em linhas gerais, os benefícios de utilizar um channel manager são:

  • – Centralização de informações
  • – Automatização de sincronização entre canais
  • – Redução de overbooking
  • – Garantia de paridade tarifária
  • – Aumento de visibilidade
  • – Economia de tempo
  • – Melhoria de métricas operacionais

O que considerar?

Antes de implementar um channel manager, considere alguns pontos:

  • – Nível de integração com as principais OTAs
  • – Valor do investimento
  • – Integração com PMS compatível

A B2B.reservas oferece o B2B.channel, ferramenta de distribuição ágil para todos os segmentos de mercado. A solução é conectada às principais OTAs e operadoras do setor, além de contar com um motor de reservas com disparo de email. Além disso, a solução possui cobertura total para agências que atendem ao mercado de viagens corporativas.

O channel manager da B2B.reservas ainda reduz custos e otimiza a jornada do cliente da reserva ao pagamento. A ferramenta oferece combinações de políticas para o hotel vender online, assim como gestão de tarifário dinâmico e flutuações sob medida.

Links consultados

https://www.hoteliernews.com.br/o-que-breca-a-disseminacao-da-inovacao-na-hotelaria/

https://www.hoteliernews.com.br/ia-na-hotelaria-planejamento-e-dados-como-pilares-de-inovacao/

https://www.hoteliernews.com.br/como-escolher-um-bom-channel-manager-para-o-seu-hotel/

https://www.hoteliernews.com.br/letsbook-e-b2b-reservas-colocam-clientes-como-protagonistas-da-venda-direta/

https://www.hoteliernews.com.br/check-out-automatizado-e-sinal-de-reducao-de-gastos-e-tempo/

https://www.hoteliernews.com.br/b2b-reservas-lanca-channel-manager-com-valores-ate-50-inferiores-a-media-de-mercado/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-03/taxa-de-inovacao-das-empresas-foi-de-681-em-2022

 

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